Amamos Três de Maio, e é aqui que queremos ficar

Quando te perguntarem, onde fica o Alegrete, mesmo que tu não saibas a localização, certamente, tu saberás a resposta porque já ouviu este “clássico hino rio-grandense”. Como a letra sugere, o Alegrete “segue o rumo do teu próprio coração”. 

Mas, e se a pergunta for, onde fica Três de Maio? 

Para alguns, a resposta será: uma cidade perto de Santa Rosa, terra da Xuxa; ou Horizontina, da famosa modelo Gisele Bundchen. Contudo, para a maioria, Três de Maio representa muito mais. É uma cidade acolhedora, próspera, com inúmeras possibilidades, além de ter o coração dos que por aqui passaram e o amor daqueles que por aqui ficaram. 

E este é o caso da família dos policiais militares na Reserva, Juliana Boz, 46 anos, e Franque Moreira, 51. O casal expressa o amor por Três de Maio, cidade na qual reside há mais de 16 anos, com os filhos Arthur e Rafaella, que nasceram em solo três-maiense.

Para eles, a resposta sempre será a mesma. “Se hoje em dia tivéssemos que escolher uma cidade para morar, ou para começar tudo novamente, com certeza escolheríamos Três de Maio”, destacam, pois eles cultivam na memória as lembranças de tudo o que já viveram e guardam no coração, a expectativa do que ainda está por vir, vivendo aqui nesta terra. 

Juliana, formada em Direito e 1ª Tenente da Brigada Militar, é natural de Independência, distante menos de 10 quilômetros de Três de Maio; enquanto Franque, formado em Educação Física e 1º Tenente da Brigada Militar, é natural de Bagé, cidade gaúcha que faz Fronteira com o Uruguai, distante quase 500 quilômetros de Três de Maio. 

Antes de fixar residência em Três de Maio, o casal atuou profissionalmente em outras cidades gaúchas. Juliana trabalhou e morou em Sarandi, por aproximadamente dois anos; e Franque trabalhou e morou em Estância Velha, por 11 anos.

Segundo Juliana, após a conclusão da formação para Policial Militar, em 1999, ela foi designada para exercer suas atividades em Sarandi, onde trabalhou por dois anos. Pelo fato dos seus familiares residirem em Independência, e por querer estar mais perto deles, entre as cidades da região, ela optou por Três de Maio para trabalhar e residir. “Sempre gostei daqui. Aqui concluí o ensino médio - Magistério no Pacelli -, fiz muitas amizades e tenho lindas memórias. Também por ser uma cidade que já naquela época estava em pleno desenvolvimento, bem como por ser um centro para as cidades menores”, diz Juliana. 

No ano de 2002, Juliana fez seu requerimento solicitando transferência para Três de Maio e, desde então, reside no município. “Nestes anos em que trabalhei na Brigada Militar, saí do município por diversas vezes para cursos, diárias, recebi várias  propostas e opções de escolher outras cidades para trabalhar no Estado, mas Três de Maio sempre teve meu coração, e para cá sempre retornava”, recorda.

Já o marido, Franque, relata que no ano de 2007, no início do namoro, e depois, com o passar do tempo, entre muitas idas para Estância Velha, e vindas para Três de Maio, o casal decidiu que chegava o momento de construir laços mais fortes e duradouros, e constituir uma família. “Depois de muita conversa, decidimos que a cidade para morarmos, construir nosso lar e ter nossos filhos seria Três de Maio (onde a Juliana já residia). Consegui então, em 2009, transferência para Três de Maio”, descreve.

‘Cidade tranquila, próspera, ideal para ver o crescimento dos filhos de forma saudável’

A escolha por Três de Maio foi consenso. E por vários motivos: por ser uma cidade tranquila, calma e ao mesmo tempo próspera, em desenvolvimento; ideal para ver o crescimento dos filhos de forma saudável, em todos os aspectos, sejam eles físicos, espirituais e emocionais - longe da vida agitada dos grandes centros urbanos. Para o casal, Três de Maio é uma cidade com várias oportunidades para a família, num sentido geral.

Com bom humor, Franque revela que não se arrepende de não ter conseguido convencer Juliana a morar em Estância Velha. “Eu até tentei”. Contudo, ele compara que lá na cidade onde morava havia alto índice de criminalidade e perigos a todo instante. “Aqui é bem diferente para se constituir família, trabalhar, estudar, etc. Três de Maio é uma cidade encantadora, é a ‘Cidade Jardim’”, alega. 

Ainda, segundo ele, quando o casal decidiu que aqui seria o lugar, em 2009, começou a planejar o futuro, como a construção da casa própria, sonho que foi concretizado em 2010. A partir daí, vieram os planos para aumentar a família. Em 2011,  fomos presenteados com o Arthur. Em 2013 a Rafaella chegou para iluminar ainda mais nosso lar”,  revela o casal. Os dois filhos são três-maienses.

Mesmo com o passar do tempo, o casal mantém a certeza de permanecer no município. Tanto que, quando a família sai de férias, para viajar e conhecer novos lugares, não vê a hora de voltar para casa. “Não  trocamos nossa cidade por nenhum outro lugar”, afirma Franque. 

O casal revela que a escolha e o amor por Três de Maio é também partilhada pelos filhos, pois recordam que logo

após terem se aposentado certo dia comentaram com os filhos  um dia, talvez, irem morar em alguma cidade do litoral, pois todos da família amam praia, mas a resposta dos filhos foi única “Não queremos sair de Três de Maio, amamos nossa vida aqui”,  conta Juliana. 

‘Investimentos e melhorias chamam a atenção de quem deseja vir para a nossa cidade’

Ao falar sobre como veem o crescimento do município e quais os pontos positivos, Juliana e Franque avaliam que Três de Maio está em constante desenvolvimento. “Nos últimos anos, a área urbana cresceu consideravelmente, o que favorece quem aqui quer morar. Os investimentos em pavimentação e em melhorias na iluminação pública, saneamento, entre outros, também merecem ser destacados, pois proporcionam melhor qualidade de vida para a população, bem como, chamam a atenção de quem deseja vir para a nossa cidade para morar”.

Para o casal, Três de Maio atrai novos moradores porque proporciona ótimo ambiente para quem quer um bom lugar para viver com sua família. “Mas também pensamos que alguns pontos poderiam melhorar, como o custo de vida, pois alguns itens não compensam em nossa cidade. Bem como o lazer para a família, nos finais de semana, pois as opções são muito restritas”, comparam.

Franque e Juliana falam com otimismo que Três de Maio não é uma cidade do futuro, pois a “nossa cidade já é o futuro”. “Embora algumas coisas ainda deixam a desejar, como atendimento à saúde no âmbito geral, Três de Maio oferece tudo o que a população necessita para viver e ter bem-estar. Também não podemos deixar de ressaltar o interesse do Poder Público em promover constantes ações para que as melhorias aconteçam em prol das pessoas naturais daqui, ou daquelas que aqui vieram morar”, conclui o casal.