Três de Maio sobe 32 posições em ranking nacional do Mapa da Riqueza
Mapa é produzido pela Fundação Getúlio Vargas, com base nos dados de declarantes de Imposto de Renda de Pessoas Físicas referente a 2020
O município de Três de Maio é o 238° com maior média de renda da população, é o que aponta o Mapa da Riqueza, uma publicação anual, produzida pela Fundação Getúlio Vargas – FGV.
O estudo assinala o cálculo sobre os dados de rendimentos declarados no Imposto de Renda (gerados pela Receita Federal do Brasil) divididos pelo total da população, tendo como ano base 2020.
Pela publicação, Três de Maio subiu 32 posições no ranking em relação a 2019, quando ocupava a 270ª posição no país.
Os dados divulgados pela FGV apontam para uma renda média dos três-maienses de R$ 1.556,98. Este valor representa um crescimento em R$ 191,98 em relação ao ano anterior, quando a média foi de R$ 1.375, variação positiva de 13,96%. Já em nível estadual, o município atingiu a 59ª colocação de 2020.
Quanto ao patrimônio médio da população, em 2020 foi de R$ 62.088,73, 197° maior em nível nacional e 55° estadual. No ano de 2019, o patrimônio médio foi de R$ 53.052, um aumento de 17,03%.
A porcentagem da população três-maiense que declarou o imposto ao leão em 2020 foi de 19,08%. O percentual deixa Três de Maio com a 322ª proporção de declarantes no Brasil e 98ª no Rio Grande do Sul. No ano anterior, o percentual foi de 17,20%.
Renda média de declarantes do IRPF é de R$ 8,2 mil
Já a renda dos três-maienses declarantes do Imposto de Renda, com base nos dados do imposto gerados pela Receita Federal do Brasil, subiu 32 posições no ranking em relação a 2019, em que a renda média dos três- maienses ocupava a 270ª posição no país.
Para 19,8% da população declarante do Imposto de Renda - cerca de 4.500 três-maienses -, a renda média foi de R$ 8.213,68. Um acréscimo de 2,75% em relação a 2019, quando a renda média ficou em R$ 7.994.
Apesar do aumento de renda dos declarantes do IR, Três de Maio perdeu 33 posições em relação ao ano base de 2019, no ranking brasileiro quando ocupava a 328° maior renda brasileira de declarantes. No Estado, caiu para a 56° entre os 497 municípios.
Já o patrimônio dos declarantes cresceu 5,54% em um ano. Saiu de R$ 308.354 para R$ 325.451,28. O desempenho fez com que o município subisse uma posição ficando na 273ª colocação no país. Em nível estadual, caiu da 59ª para a 64ª.
Renda média da população de Nova Candelária cresce 51% em um ano
O Mapa da Riqueza aponta ainda que nos municípios da microrregião, Nova Candelária registrou a maior renda média da população, com R$ 1.735,54. Na sequência, Independência com R$ 1.088,04, Boa Vista do Buricá R$ 888,26, São José do Inhacorá R$ 843,58 e Alegria R$ 843,58.
Nova Candelária registrou o maior crescimento entre os cinco municípios. De 2019 para 2020, a renda cresceu 51,5%, com acréscimo em R$ 590,54.
Mesmo com a menor renda na microrregião, Alegria obteve o segundo maior crescimento na renda da população, com 33,2%, incremento de R$ 167,50. Independência cresceu 20,9% em 2020, acrescendo R$ 188,04 na renda média, seguido por São José do Inhacorá com aumento de 19,8%, o que representa R$ 139,58 a mais de 2019 para 2020. Já a renda média do boa-vistense aumentou apenas 6%, o que siginifica R$ 50,26 a mais.
O maior patrimônio líquido médio também é dos nova-candelarienses, com R$ 58.684,34. Independência vem em seguida, com R$ 39.256,36; Boa Vista do Buricá com R$ 36.115,67; São José do Inhacorá, R$ 32.355,70, e Alegria, R$ 18.226,37.
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