HSVP pede compreensão da população na busca por atendimento no Urgência e Emergência

Na sexta-feira, dia 13, o Hospital São Vicente de Paulo divulgou uma nota à comunidade informando que a instituição se encontrava com superlotação hospitalar nos setores de Internação e Emergência. A superlotação decorre do aumento expressivo de casos de influenza e outras doenças respiratórias ocorrido nas últimas semanas em Três de Maio e municípios de referência.  
O coordenador do setor de Urgência e Emergência do HSVP, doutor Paulo Iorck, relatou ao Semanal que nesse período do ano é comum ocorrer um aumento na procura por atendimentos devido ao clima mais frio. “Nessa época do ano, em todo o Estado aumentam os quadros de síndromes respiratórias. Isso, automaticamente, aumenta a demanda hospitalar”, mencionou.
Mesmo com a alta procura por atendimento médico, o coordenador ressaltou que o setor não deixará de atender aos quadros menos urgentes. “Entretanto, pedimos a conscientização das pessoas para que procurem suas unidades de saúde em um primeiro momento e, caso venham ao hospital, precisam entender que o atendimento deve demorar um pouco mais”, explica o médico. 
Segundo o coordenador, o setor vinha com pouco  tempo de espera, mas com a alta demanda do inverno, a situação se reverteu. “Ressaltamos que temos dado conta dos atendimentos e seguiremos prestando o serviço da melhor forma possível”, reforçou Iorck.
 

Busca de atendimento nas unidades básicas de saúde

A instituição hospitalar tem mantido contato com a Secretaria de Saúde, com o Conselho de Saúde e com os municípios da Cogestão, no intuito de alinhar os atendimentos que são menos graves e que possam ser atendidos nas unidades de saúde.  “Tendo em vista que as unidades estão tendo horários de atendimento estendidos e aos sábados, isso nos ajuda bastante. Estamos mantendo contato com a Secretaria de Saúde, para vermos casos de real necessidade de encaminhamento ao hospital. Nos últimos dias, todos os leitos da sala vermelha da Emergência estão ocupados. À medida do possível, nós vamos encaminhando alguns pacientes para outros lugares ou tentamos antecipar algumas altas em que é possível concluir o tratamento em casa. São poucas medidas que podemos fazer neste momento até que a demanda seja normalizada”, relatou o médico.
Iorck finaliza ressaltando que “todos os pacientes que chegarem ao setor de urgência e emergência serão atendidos. A questão é que a população precisa compreender que, nesse momento, os atendimentos levarão mais tempo para serem realizados, devido a prioridade aos casos mais urgentes”.