Vivências em Altas Horas marcam o encerramento do projeto Experimenta Jovem
Segunda edição do projeto, promovido pela ACI e Sindilojas, contou com 60 estudantes de escolas de Três de Maio
O encerramento da 2ª Edição do Projeto Experimenta Jovem ocorreu na noite de sexta-feira, 17, no ginásio da Setrem. O projeto é promovido pela ACI e Sindilojas, com recursos do Fundo Social Sicredi Noroeste RS/MG e executado pela Setrem, em parceria com o Governo Municipal de Três de Maio. Participaram do projeto 60 estudantes do 9° ano de escolas municipais e estaduais.
Entre as escolas municipais, participaram a Cívico-Militar Caminhos Inovadores, Germano Dockhorn, e dentre as escolas estaduais, a Escola Castelo Branco e o Instituto Cardeal Pacelli.
As ações desenvolvidas ao longo dos três meses de projeto buscaram aproximar os jovens estudantes das empresas, especialmente os empresários do município. O projeto, iniciado em setembro, contou com cinco etapas, chamadas de vivências: Vivência de autoconhecimento; Vivências para jornadas profissionais, Vivências no Mundo do Trabalho, Vivências no Agro, no Design e na Saúde e na tecnologia e a quinta e última, Vivências em Altas Horas.
Conforme os organizadores, essa etapa do projeto proporcionou um bate-papo dinâmico, em que os estudantes puderam fazer perguntas aos empresários de sua escolha. O evento contou com a presença do presidente da ACI, Jesildo Lima; do presidente do Sindilojas, Dilson Mireski; do diretor-geral da Setrem, Sandro Ergang; do prefeito de Três de Maio, Marcos Corso; da gerente Sicredi Noroeste RS/MG, Elenice Zingler Rossi; do CEO da empresa Migrate, Adilson Weddigen; do sócio proprietário da empresa Hettwer Beer, Charles Hettwer e do sócio proprietário da Rede de Postos Fritsch, Elio Alfredo Fritsch Filho. A condução do Altas Horas foi do comunicador Marcos Domanski, com a participação da Banda Macacos de Bermuda.
Vivências em Altas Horas promoveu um contato direto entre estudantes e empresários três-maienses
Projeto aproxima empresas e jovens
O presidente do Sindilojas de Três de Maio, Dilson Mireski, destacou que o projeto é uma forma de oferecer alternativas para aproximar os associados representados e o público jovem. “Para nós é uma certeza de estarmos trabalhando pensando em uma devolução para a comunidade que representamos, desde o setor empresarial à comunidade como um todo. Estamos auxiliando na formação de jovens para o mercado de trabalho, passando pela orientação, trazendo experiências, mostrando para eles a realidade e as opções de escolhas para que eles definam uma futura profissão, um futuro empreendimento do município. A contribuição do Sindilojas é no sentido de realizar um investimento, em conjunto com os parceiros, bem como entregar ações e serviços para os nossos representados”, reforça Mireski.
Para o presidente da ACI de Três de Maio, Jesildo Lima, o Experimenta Jovem foi positivo para todos os agentes envolvidos. “Conseguimos atingir 60 jovens com essa turma e as avaliações, tanto deles quanto dos diretores das escolas foram bastante positivas. Os empresários se mostraram motivados pelo projeto e pela possibilidade de continuidade. A avaliação, por parte da ACI é muito positiva porque conseguimos cumprir com o objetivo do projeto, que era aproximar estes jovens com as empresas, para que conheçam as habilidades e competências que precisam para cada empresa e para que os empresários tenham o contato com os futuros profissionais que estarão entrando no mercado de trabalho nos próximos anos”, ponderou.
O diretor da Setrem, Sandro Ergang disse que o projeto foi uma excelente iniciativa para orientação dos estudantes. “Foi muito legal o resultado, porque estes jovens conseguiram se identificar. Alguns pensam em empreender, outros em buscar uma oportunidade como aprendizes, buscar cursos técnicos, outros já pensam nas áreas de ensino superior, mas estão olhando para a educação com outros olhos, coisa que antes não acontecia”, ressaltou.
Ergang lembrou que nas primeiras conversas com as entidades promotoras havia a ideia de desenvolver o projeto com estudantes do Ensino Médio. Porém, foi indentificado que boa parte dos estudantes concluem o Ensino Fundamental e ingressam no mercado de trabalho. “Então a estrutura do projeto foi direcionada para que esses estudantes tivessem vivências com o mercado de trabalho, com a participação de empreendedores e gestores de vários segmentos, que deram orientações de como o mercado funciona. Para mim, a grande sacada do projeto é dar a este estudantes uma esperança e orientação, dizendo que através da educação nós conseguimos buscar qualificação e estar melhor preparado para o mercado de trabalho”, complementou.
O projeto envolveu 60 alunos das escolas municipais – Cívico-Militar Caminhos Inovadores e Germano Dockhorn –, e estaduais – Escola Castelo Branco e Instituto Cardeal Pacelli
Com a palavra, participantes do Programa Experimenta Jovem
“Foi extremamente gratificante participar desse projeto, pois obtive experiências enriquecedoras e aprendizados significativos. A abordagem foi divertida e dedicada por parte dos professores, que sempre transmitiam o conhecimento com carinho e alegria. Este foi o aspecto mais especial dessa experiência, em que as aulas se tornaram mais interessantes e cativantes.
Através do Experimenta Jovem, adquiri habilidades práticas, como o uso dos aplicativos das empresas e a elaboração de currículos, além de obter um maior entendimento sobre o funcionamento das empresas localizada em nossa cidade.
Acredito que esse projeto será fundamental para o meu futuro. Embora eu ainda não tenha a total certeza em relação à escolha de uma profissão específica, o Experimenta Jovem abriu novas possibilidades para mim. No momento, estou inclinada a seguir na área de edificações no IF, pois pretendo fazer meu Ensino Médio lá”.
Bianca Morais Fabriz, 15 anos, aluna do
9° ano da Escola Municipal Germano Dockhorn
“Hoje vejo como foi necessário participar desse projeto. Conviver com pessoas dedicadas e com mentes brilhantes, foi incrível! Lembro que, no início das aulas, fiquei um pouco insegura de tudo o que poderia acontecer, porém, superou todas as minhas expectativas quanto a isso.
Aprendi a amar, cuidar e dar o meu melhor. Mesmo que muitas vezes não me sentia em uma situação confortável, nos ensinaram a lidar com tudo isso da forma mais sábia possível. Vi e convivi com situações diferentes de tudo aquilo que imaginava; conheci pessoas que jamais irei esquecer, pois me mostraram a amar a olhar para situações de forma confiante.
Algo me chamou minha atenção, foi o fato de ter que pensar fora da caixa, agir rápido e no meio de tudo isso (somado a todo aquele estresse) ter que ser gentil com os meus colegas e amigos.
Tivemos aulas extraordinárias, desde aprender como funciona o mercado de trabalho e estratégias para entrar nele, até a tirar fotos e entender um pouco mais sobre plantas e tecnologia. Tivemos também o prazer de conhecer toda infraestrutura da Setrem, tendo todo tipo de oportunidade lá dentro.
Pude me desenvolver melhor e entender um pouco mais sobre mim e o que gosto, descobrindo que me interesso por plantas e arte.
Confesso que não tenho certeza sobre o que quero para futuro, mas percebo que o Experimenta Jovem me fez compreender um pouco mais sobre isso.
Deixo minha gratidão à Setrem e aos meus professores Ana e Alencar, que me ajudaram nesta caminhada; o Cardeal Pacelli que fez com que essa oportunidade acontecesse e chegasse até mim e é claro, a Deus e minha família, que me apoiaram e me aconselharam a participar deste projeto.
E a você que está lendo tudo isso, participe e descubra mais sobre o mundo gigantesco de trabalho, ele é muito maior do que imaginamos!”
Geovana Lemanski dos Santos Amorim,
15 anos, aluna do 9° ano do Instituto Estadual de
Educação Cardeal Pacelli
“Participar desse projeto foi um mar de aprendizados,
tanto pessoal quanto profissionalmente, pensando
no mundo do trabalho. Todas as experiências me ensinaram diversas
coisas que eu não possuía conhecimento até agora.
O que mais me chamou atenção foi a forma como o projeto
foi conduzido, porque sempre houve um incentivo para que nós nos
dedicássemos e aproveitássemos ao máximo as vivências,
o que eu acredito que tenha sido essencial para que desenvolvêssemos mais maturidade e experiência.
O projeto foi surpreendente e me ajudou a entender a complexidade do mercado de trabalho. Ele também me ensinou que devo me dedicar ao máximo, independente do que eu faça. Eu ainda não defini com toda a certeza o que quero fazer, mas esse projeto me esclareceu muitas dúvidas e me ajudou bastante mostrando como começar no mercado de trabalho”.
Fernanda Luíza Martins, 15 anos, estudante do
9° ano da Escola Estadual Castelo Branco
“Para mim foi uma experiência totalmente diferente. Adorei participar e valorizo muito, pois não são todos os jovens que tiveram a oportunidade dessa experiência incrível.
As visitas nas empresas foram as principais ações do projeto, pois aprendemos que uma empresa vai muito além do que se percebe à primeira vista. Há muitos setores, além do que você imagina e é totalmente diferente da visão que temos do lado de fora da empresa.
Eu gostei muito, pois me ensinou como fazer para entrar no mercado de trabalho e como funciona este processo. Isso me ajudou muito, pois agora já tenho uma ideia de como fazer para ingressar neste meio”.
Júlia Aparecida Alf, 15 anos, aluna do 9° ano da
Escola Municipal Cívico-Militar Caminhos Inovadores
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