Psicologia na Prática
Eu me frustro
Tu te frustras
Ele se frustra
Nós nos frustramos
Vós vos frustrais
Eles se frustram
Conjugando o verbo fica evidente que desta situação é raro alguém que se escapa. É mais provável que um grande número de pessoas não reflita sobre si e seus resultados e por isso, nem perceba onde estão as suas frustrações.
Conforme o Dicionário de Ontopsicologia, a frustração é uma “Ação inútil, em vão. Ação no vazio ou sem efeito previsto, que se transmuda em tensão à compensação.”
Toda frustração buscará uma compensação para aliviar a tensão, porém sem inteligência, apenas como descarga e por isso a frustração ativa vingança, a negatividade e até a destrutividade, além de deixar a pessoa ressentida e mau humorada.
Grandes, médias ou pequenas vivemos frustrações que geram este estado emocional de insatisfação e/ou contrariedade, a partir de situações como resultados inferiores aos esperados, os objetivos não alcançados, as pessoas que nos decepcionam, etc.
Não resolvido ou elaborado este estado psíquico, ele bloqueia a motivação do viver, de forma consciente ou inconsciente, gerando até mal-estares físicos e doenças psicossomáticas.
Como reagir?
Quanto maior a consciência sobre as frustrações, maior é a possibilidade de um reposicionamento psicológico para seguir adiante e não fazer a compensação da frustração em outras áreas da vida ou em pessoas que nada tem a ver com seu sofrimento.
Se o empenho foi em vão é válido reavaliar o quanto investiu em expectativas exageradas, talvez haja projeções imaginárias, apenas baseada nos próprios desejos, sem relação com a realidade e por isso, sem resultados.
Afinal, somos responsáveis por nós mesmos, se erramos a alternativa é se rever. É inútil achar culpados e transferir a responsabilidade.
É útil refletir, responsabilizar-se e reinventar-se para evoluir.
Quais são as suas frustrações? Como você as resolve?
Arlete Salante
Psicóloga, Psicoterapeuta e Consultora Empresarial
Doutoranda em Psicologia pela UCES - Buenos Aires
(55) 99970-8357
ARTIGO PUBLICADO NA EDIÇÃO DE 28.08.2020.
A COLUNISTA ESCREVE QUINZENALMENTE
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