TRÊS DE MAIO E SUA HISTÓRIA - CASEMIRO KOCHEWITZ

14 Nov 2022 | 09:11 964 0

CASEMIRO KOCHEWITZ

Nascido na Polônia, em 1883, veio para o Brasil com seus pais ainda jovem, no mesmo vapor em que vieram o casal Miguel e Estanislava Sawitzki (pais do ex-prefeito Ceslau Sawitzki), o vapor Kromprinz Federic Wilhelm, que chegou ao porto do Rio de Janeiro no dia 17 de dezembro de 1890.
Fixaram-se em Ijuí, na localidade que depois veio a ser chamada de Povoado Santanna. Ali casou-se com Luiza Demchinski, de família luterana (apesar de Casemiro ser um católico devotado e casamentos mistos serem vistos com reservas pela igreja católica da época), e desta união tiveram dois filhos, Emma (1906) e Alexandre (1908). Mais tarde vieram para a então Buricá, onde Casemiro adquiriu lotes de terras, trabalhando principalmente como agrimensor e posteriormente se estabelecendo com bolichos em algumas localidades do interior, para não ficar longe de sua filha Emma, quando esta se casou.
Um desses lotes, resolveu doar para a construção da atual igreja matriz católica e também para acomodações do vigário na época, padre João Batista Torggler, na esquina das atuais avenidas Uruguai com a travessa Bruno Dockhorn.
Alguns anos depois, Casemiro mudou-se para o Rincão da Alegria (atual município de Alegria), onde também adquiriu terras que posteriormente doou para a construção de um Salão Paroquial e uma residência para as freiras, e permaneceu morando ali até a sua morte.
Em sua segunda administração, o prefeito Ceslau Sawitzki (filho do casal que veio para o Brasil junto com a família de Casemiro, no vapor Kromprinz), deu o nome de “Casemiro Kochewitz” a uma conhecida rua do centro de Três de Maio. Hoje, Três de Maio e Alegria possuem ruas com o nome de Casemiro Kochewitz, e nestas duas, as ruas passam em frente aos atuais Parques de Obras dos municípios, uma pequena homenagem da Santa Providência para um homem que durante a vida, doou o que tinha para ajudar a construir duas Comunidades Católicas que hoje são um porto seguro para homens e mulheres que compreendem que reunir-se na fé é celebrar o amor em Deus.
Casemiro Kochewitz faleceu na manhã do dia 13 de março de 1965, vítima de um ataque cardíaco, enquanto retirava água do poço no quintal de sua residência.

“Cada um contribua segundo o seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; por que Deus ama ao que dá com alegria”.
2 Coríntios 9:7