Experimenta Jovem aproxima alunos do mercado de trabalho

Encerramento do projeto ocorreu no Parque de Exposições e reuniu 64 estudantes três-maienses

Experimenta Jovem aproxima alunos do mercado de trabalho
Projeto é voltado para alunos que estão concluindo o Ensino Fundamental e com potencial para ingressar no mercado do trabalho

Após quatro etapas com aulas e atividades de autoconhecimento, liderança, vivências no mundo do trabalho dentro de empresas e vivências de agro e tecnologia, na última sexta-feira, 25 de novembro, ocorreu a última etapa do Projeto Experimenta Jovem.

A ação é voltada ao público adolescente que está concluindo o Ensino Fundamental e com potencial para ingressar no mercado do trabalho. O projeto é uma realização da ACI e Sindilojas de Três de Maio, executado pela Setrem, com o apoio da Prefeitura Municipal de Três de Maio e viabilizado por meio do Fundo Social Sicredi Noroeste RS/MG.

Participaram do projeto 64 estudantes do 9° ano de quatro escolas:  Escola Estadual Castelo Branco, escolas municipais Germano Dockhorn e Caminhos Inovadores, além da escola particular Setrem. 

A conclusão do projeto ocorreu no Parque de Exposições Germano Dockhorn, onde os estudantes participaram de um encontro que iniciou às 19h de sexta-feira e se estendeu até às 7h de sábado, sob o tema Vivências em Altas Horas, quando foram desenvolvidas diversas atividades. 

Conforme o presidente da ACI, Jesildo Lima, esse momento foi idealizado pensando em uma proposta de criar um ambiente em que os empresários conversassem diretamente com os estudantes. “Eles também tiveram a oportunidade de conversar com empresários e lideranças três-maienses sobre o mercado de trabalho e a da importância da qualificação profissional, onde  sanaram diversos questionamentos, como as demandas existentes no mercado de trabalho local, quais profissionais estão em carência em nosso município e como os estudantes podem desenvolver as habilidades para alcançar a qualificação profissional”, explicou Jesildo.

A etapa contou com a participação de Jesildo Lima, presidente da ACI e diretor da Inplan; Dilson Mireski, presidente do Sindilojas e diretor da empresa WLN Soluções em Informática; Marcelo da Silveira, gerente do Sicredi; Mauro Nüske, vice-diretor de Ensino Superior da Setrem; Alexandre Alberto Casali, diretor da Indústria de Móveis Canção; Fábio da Luz, diretor da rede de lojas Daluz Calçados; Katiuscia Schröer, CEO da Atendare; além da participação da colaboradora da Rural Mais, que iniciou na empresa através do Programa Jovem Aprendiz, Ane Kelly Schultz.

 

No decorrer do projeto, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer 13 empresas de Três de Maio, entre elas a Abase 

 

Projeto incentiva estudantes a buscarem qualificação profissional

O presidente da ACI de Três de Maio, Jesildo Lima, lembrou que o projeto surgiu de uma demanda que as entidades envolvidas observaram em aproximar os jovens às empresas e empresários locais. 

“O nome Experimenta é no sentido de que que os jovens possam conhecer as empresas e ter vivências próximas ao mercado de trabalho, para que eles, futuramente, preencham essas vagas que são ofertadas pelas empresas de Três de Maio”, explica.

Para Jesildo, o Experimenta foi muito positivo, com uma boa repercussão. “Os jovens tiveram momentos de conhecer as oportunidades. Desenvolveram ações práticas de lideranças e trabalho em grupo. E o objetivo dessas ações é de que os jovens se mantenham no caminho correto, buscando capacitação nas áreas de conhecimento, para aproveitar as oportunidades que as empresas têm”, complementa.

Já o presidente do Sindilojas, Dilson Mireski, frisou sobre a demanda que existe por projetos como o Experimenta. “Foi um projeto muito bom no sentido de fomentar a formação de futura mão de obra, desde projetos do primeiro emprego, jovem aprendiz, de diversos programas desse segmento, que introduz jovens no mercado de trabalho”, diz.

Conforme Dilson, o projeto veio ao encontro do Feirão do Emprego, que mostrou que havia inúmeras vagas em diferentes setores e que precisam dessa mão de obra.     

“O nosso papel, enquanto entidade, é de fomentar, formar e auxiliar. Também fizemos as parcerias com o setor público, privado e instituições de ensino, o que é de uma grande valia. É um projeto muito bom e que, quem sabe no ano que vem, a gente possa fomentar para trazer mais e bons profissionais para os nossos associados”, conclui Mireski.

A Coordenadora do Ensino Fundamental, Médio e Técnico da Setrem, Ana Claudia Leite, salientou que o projeto é um incentivo para as novas gerações.

“O Experimenta Jovem possibilita aos adolescentes uma visão do mundo do trabalho que até então parecia muito distante. A aproximação do ambiente corporativo desperta o desejo de superação e autodesenvolvimento. Este projeto é uma belíssima iniciativa de pessoas que acreditam no potencial da nova geração e se colocam à disposição para orientá-los”, comenta.

O projeto encerrou com um encontro que iniciou as 19 horas e se estendeu até as 7 horas do dia seguinte, quando foram desenvolvidas diversas dinâmicas

 

Ao longo das etapas do projeto, os jovens realizaram visitas nas empresas:
 Agrosol, Cotrimaio, Abase, Móveis Canção, Reiflex, Daluz Calçados, Henkes Confecções, Rural Mais Agronegócios, Sicredi, Trecar, Mar-Rio, Benoit e Migrate, onde viram de perto o funcionamento de cada uma delas.

 

O que dizem os alunos que participaram do Projeto Experimenta Jovem

“O projeto Experimenta Jovem, sem dúvidas, abriu nossos olhos para o mundo de trabalho, trazendo muito mais confiança para encarar os novos desafios quando você se torna um adolescente. Isso faz com que tenhamos cada vez mais sede por conhecimento, companheirismo e empatia.
Conhecemos a fundo empresas e podemos reconhecer como os ambientes são, se possuem comunicação fluida, se há um clima organizacional entre todos e se há cooperação como empresa, pois são as coisas mais relevantes para um bom ambiente de trabalho.
Os empresários nos acolheram com todas as nossas dúvidas e nos deram essa oportunidade de desfrutar do companheirismo e responsabilidades no mundo adulto, pois este projeto foi essencial para o nosso crescimento pessoal e profissional, nos dando coragem para não desistir e para sempre buscar mais conhecimento”.
Francini Hupfer Karás, 14 anos, estudante do 9° ano A da Escola Municipal Germano Dockhorn

“Com o projeto, eu aprendi como começar o meu processo de trabalho, tanto como Jovem Aprendiz como para meu futuro. Aprendi a me comportar em uma empresa, me dedicar ao máximo no meu trabalho e naquilo que eu quero para o meu futuro. E isso me deixou mais tranquila para começar a trabalhar.
As experiências e atividades em grupo foram processos de conhecimento, pois lá você não estava com seus amigos, você precisava conhecer e se comunicar com as pessoas, o que foi bastante desafiador. Com isso aprendemos a trabalhar em grupo”.
Tamara Monteiro da Rocha, 14 anos, estudante do 9° ano da Escola Estadual  Castelo Branco

“O projeto foi bastante vantajoso, já que várias dúvidas sobre o mercado de trabalho foram explicadas. Aprendi comportamentos que podem influenciar em minha carreira profissional. 
E também foi muito dinâmico, pois conversamos com profissionais experientes, o que possibilitou adquirirmos conhecimentos sobre diversas áreas de trabalho.
Com certeza uma das coisas que mais me marcou foi a frase: ‘se quiser evoluir no mercado de trabalho, agarre firme a primeira oportunidade que tiver’. 
Foi algo que realmente pode frutificar e aprofundar as minhas ideias e objetivos futuros para com o mercado de trabalho”.
Allana Cristina Appelt Wening, 15 anos, estudante do 9° ano da Setrem

“Ao longo do projeto aprendi que nossa cidade tem várias áreas de trabalho. Tive a oportunidade de conhecer um pouco sobre tecnologia e agropecuária e identifiquei em qual área tenho mais afinidade. Aprendi também que, nos dedicando, conseguiremos conquistar nossos objetivos profissionais e pessoais. A experiência de conhecer o mercado local foi muito interessante. Conheci grandes empresas que empregam um grande número de pessoas, gerando um fluxo na economia local.
O fato de Três de Maio ter mais possibilidades de trabalho do que imaginamos me chamou a atenção. Saio com uma visão bem diferente diante das colocações dos empresários locais em nossa rodada de conversa. O projeto foi muito importante para perceber que o futuro realmente está muito próximo e que não posso ficar parada, preciso buscar sempre um diferencial e qualificação. Espero que o Experimenta Jovem tenha continuidade nos próximos anos para que mais adolescentes tenham a oportunidade de adquirir este conhecimento”.
 Luiza Marmitt Santos, 15 anos, estudante do 9° ano da Escola Estadual Castelo Branco

“Eu aprendi que a demanda de emprego da região é muito maior do que eu imaginava, e que posso me capacitar desde cedo para ingressar no mercado de trabalho. Participar do Projeto Experimenta Jovem foi muito esclarecedor. Mostrou um ponto de vista diferente do que é visto normalmente. Aprendi lições sobre trabalho em equipe e sobre não pisar em algum colega para atingir maior destaque na empresa”.
Wilyam Irineu Pinzon Boff, 16 anos, estudante do 9° ano da Setrem

“Participar desse projeto foi uma ampliação de conhecimentos, dando noções do mercado de trabalho das nossas empresas locais.
A convivência em grupo dentro de uma empresa não contém só a sua opinião, mas sim de um grupo todo para que possamos alcançar as metas e objetivos desejados.
O que mais atraiu minha atenção foi a aceitação e inclusão do programa Jovem Aprendiz no mercado de trabalho, porque hoje somos aprendizes e amanhã podemos ser grandes empreendedores”.
Luana Schutz, 15 anos, estudante do 9° ano A, da Escola Municipal Germano Dockhorn

“Eu aprendi bastante a como cooperar com o time e como isso pode ajudar muito quando eu ingressar no mercado de trabalho. Na primeira etapa havia uma atividade em grupo para desenvolver a liderança. Eu tentei liderar, mas não consegui. Então outro aluno puxou a frente, e isso já mostrou que eu tenho mais facilidade em seguir ordens.
O que me chamou atenção foi o Jovem Aprendiz, que dá bastante oportunidade para os jovens ingressarem no mercado de trabalho e que eu também posso buscar o espaço no mercado a partir daí”.
Taylon Emanuel dos Santos Abling, 14 anos, estudante do 8° ano da Escola Cívico-Militar Caminhos Inovadores

“O diferencial do projeto foi a forma como eles nos ensinaram sobre o mercado de trabalho. A gente aprendeu a trabalhar em equipe, através de brincadeiras e jogos. Pudemos tirar muitas dúvidas, como, por exemplo,  
como ingressar no mercado de trabalho. Teve uma atividade que fizemos em equipe, no primeiro encontro, na Setrem. Nós fomos separados em grupos, ganhamos um mapa e tínhamos que encontrar alguns pontos para ler QR Codes e responder perguntas. Achei muito interessante, porque testou nossas habilidades.
Todo o projeto foi muito 
importante, pois desde cedo 
tivemos a oportunidade de 
conhecer o mercado e de como 
podemos empreender”.
José Augusto Kaulfuss, 15 anos, estudante do 9° ano da Escola Cívico-Militar Caminhos Inovadores